Sobre aberrações
cromossômicas
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Alterações
cromossômicas típicas : as alterações mais conhecidas, como a síndrome
de down que é a presença de 3 cromossomos 23 ao invés de 2, que causa
atraso mental que varia em vários graus, E tem o conhecidos problemas nos
cromossomos sexuais, Turner que é quando falta um cromossomo x na mulher, e
por isso tem seus caracteres sexuais secundários pouco
desenvolvidos.Klinefelter que é quando um indivíduo do sexo masculino possui
3 cormossomos sexuais, 2 x e um y o que gera infertilidade. E o super-macho
que é quando o homem apresenta um x e 2 y e que aparentemente não apresenta
problemas, mas que é apontado por muitos especialistas como pessoas com
grande tendência a agressividade, devido a taxa elevada de testosterona
nesses indivíduos.
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Prováveis origens dessas aberrações :
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Principais características das síndromes: PRINCIPAIS
SÍNDROMES CROMOSSÔMICAS Síndrome De Williams-Beurem
A Síndrome de Williams também
conhecida como síndrome Williams-Beuren é uma desordem genética (Síndrome dos
Genes Contíguos) que, talvez, por ser rara, freqüentemente não é
diagnosticada. Ocorre em 1 a cada 20.0 nativos e sua transmissão não é
genética.
Foi descrita pela primeira vez em
1961. A síndrome de Williams é uma doença caracterizada por "face de
gnomo ou fadinha”, nariz pequeno e empinado, cabelos encaracolados, lábios
cheios, dentes pequenos e sorriso freqüente. Estas crianças normalmente têm
problemas de coordenação e equilíbrio, apresentando um atraso psicomotor. Seu
comportamento é sociável e comunicativo embora utilizem expressões faciais,
contatos visuais e gestos em sua comunicação.
Podemos encontrar problemas médicos
freqüentes como cardíacos, renais e odontológicos. São crianças que precisam
urinar com grande freqüência.
Em geral, o quadro clínico é
suficiente para o diagnóstico. Ele pode ser confirmado por meio de um exame
de sangue específico, o cariótipo nos glóbulos brancos do sangue
(linfócitos), complementado pela técnica de hibridação in situ (FISH) para os
genes da elastina (ELN) e da L1Mquinase, que costuma ser positivo em 90 a 96%
dos casos. Como é um exame especializado e de alto custo, pode não estar
disponível na maioria dos laboratórios. Considerando essa dificuldade,
dependendo do quadro clínico, sua realização pode não ser solicitada.
Apesar dos adultos com SWB
continuarem a exibir as manifestações características da síndrome, a
gravidade dos problemas médicos pode ser variável.
Síndrome de Turner
A síndrome de Turner, um distúrbio
genético de origem ainda desconhecida, sem qualquer afinidade hereditária, é
condicionada por uma anomalia numérica relacionada ao cromossomo sexual,
caracterizada pela deleção de um cromossomo X.
A ST ocorre em apenas 1 mulhere
entre 3.0 nascimentos, devido ao grande número de abortos que chega ao índice
de 90-97,5%).
Os organismos portadores são
necessariamente do sexo feminino, possuindo, portanto, apenas 45 cromossomos
no núcleo de suas células, 23 pares de cromossomos autossômicos e um único X
(cariótipo = 45, X).
Pode ser identificada desde o
nascimento, por meio da manifestação das características fenotípicas, como
também diagnosticada durante a adolescência (com puberdade), a partir de
observações preliminares confluentes como: baixa estatura, pescoço muito
curto e largo, esterilidade sem ciclo menstrual.
Mesmo vivendo normalmente, os
indivíduos afetados desencadeiam alterações de caráter endócrino (hormonal),
decorrente a deficiência do cromossomo X.
Entre as deficiências destacam-se:
- Doenças renais (disfunção, insuficiência e agravo crônico);
- Problemas de alimentação em
virtude da conformação anormal do aparelho bucal (palato estreito e elevado,
com maxila inferior menor), o que dificulta o princípio do mecanismo
digestório, mastigação e deglutição, ocasionando refluxo; - Problemas
circulatórios: inchaço dos membros superiores e inferiores (mãos e pés).
Em decorrência da disgenesia
ovariana, a única fonte de estrógeno para essas pessoas são as suprarenais;
como a taxa desses hormônios é baixa, as pacientes devem receber aplicações
de estrógenos para estimular o desenvolvimento dos caracteres sexuais
secundários e o aparecimento da menstruação. Usualmente esse tratamento tem
início aos 16 anos para evitar que os estrógenos aplicados retardem ainda
mais o crescimento.
Síndrome de Down
A síndrome de Down também é chamada
de Trissomia do Cromossomo 21, por causa do excesso de material genético do
cromossomo 21, que ao invés de apresentar dois cromossomos 21 o portador da
S.D. possui três. Atualmente a probabilidade de uma mulher de 20 anos ter um
filho com essa síndrome é de 1 para 1600, enquanto uma mulher de 35 anos é de
1 para 370. A probabilidade de pais que têm uma criança com síndrome de Down
terem outros filhos portadores dessa síndrome é de aproximadamente 1 para
100. De uma forma geral a síndrome de Down é um acidente genético, sobre o
qual ninguém tem controle. Qualquer mulher pode ter filho com síndrome de Down,
não importa a raça, credo religioso, nacionalidade ou classe social. Por
muito tempo a SD ficou conhecida como mongolismo, pois esse termo era
empregado devido aos portadores da síndrome ter pregas no canto dos olhos que
lembram as pessoas de raça mongólica (amarela), porém nos dias atuais esse
termo não é mais utilizado, é tido como pejorativo e preconceituoso.
Dentre as principais
características, podemos destacar: • Retardo mental;
• Fraqueza muscular;
• Anomalia cardíaca;
• Baixa estatura;
• Olhos com fendas palpebrais
oblíquas; • Perfil achatado;
• Prega única na palma da mão.
É importante que
mulheres muito jovens ou com mais de 35 anos que desejam engravidar busquem
orientação médica. Hoje existem exames que detectam a síndrome nas primeiras
semanas de gestação, é por isso que o pré-natal é muito importante, para que
se tomem as medidas necessárias para que a criança nasça nas melhores
condições possíveis e que ao nascer comece um tratamento para desenvolver
melhor os músculos, o raciocínio, entre outros. É muito importante que os
pais tenham acompanhamento psicólogo para que o profissional trabalhe o
emocional deles em relação ao filho.
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013
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